quinta-feira, 29 de março de 2012
Exemplo dos pais é fundamental na boa alimentação infantil
A participação da família é muito importante para que a criança coma de tudo. A reportagem a seguir, retirada do site GazetaWeb, fala um puco sobre o assunto. O link para o site de origem da reportagem está no título desta postagem.
Mais informações sobre o tema, acesse http://www.nutricaoemfoco.com.br/pt-br/home.php
“Meu filho não come!”. Essa é uma das principais queixas dos pais de crianças em idade pré-escolar (entre 1 e 6 anos). Em alguns casos o assunto requer preocupação e investigação para saber se há um problema mais sério. Mas, na maioria das vezes, de acordo com Thelma Fernandes Feltrin Rodrigues, especialista em nutrição, a questão está ligada aos hábitos alimentares da família.
“Os filhos espelham os hábitos e os costumes dos pais, portanto, não dá para exigir que eles comam verduras e legumes se esses alimentos não fazem parte do cardápio da casa. Por não apreciarem determinadas hortaliças, alguns pais não compram, não preparam e não oferecem às crianças”, observa.
Thelma diz que a criança está experimentando novidades nessa fase de transição, passa a ter acesso às guloseimas propagandeadas pela mídia e começa a deixar de lado os hábitos saudáveis – ingestões de sopas e de sucos – de quando era bebê. “É muito importante sentar- se na mesa e comer junto com a criança os alimentos que ela rejeita. Vendo os outros integrantes da família comer, a criança voltará a experimentar”, explica.
Os pais devem explicar para os filhos, desde cedo, a importância de se ter uma dieta saudável e variada, dizendo (em linguagem apropriada) que os alimentos vão ajudá-los a crescerem fortes e com os cabelos e as unhas mais bonitos. Nos casos mais difíceis, Thelma aconselha recorrer a um nutricionista, que pode ajudar dando dicas de preparo de pratos saborosos com os ingredientes que a criança recusa. O momento das refeições, segundo a especialista, deve ser agradável e prazeroso, devendo-se evitar o desvio da atenção da criança com televisão ou brinquedos.
O que não pode faltar?
Todos os nutrientes, como as vitaminas, os minerais, as proteínas, as gorduras e os carboidratos, são essenciais para o bom desenvolvimento neuropsicomotor e o crescimento adequado dos filhos, por isso, é tão importante uma alimentação contrabalançada e variada.
“São durante os primeiros anos de vida que a criança forma hábitos alimentares, portanto, uma alimentação saudável e equilibrada, incentivada precocemente, trará reflexos positivos em sua saúde. As mães não podem se esquecer de oferecerem diariamente aos seus filhos cereais, grãos, frutas, laticínios, carnes, legumes e verduras. Além disso, a oferta de água é fundamental ao bom funcionamento do organismo infantil”, enumera a nutricionista.
A alimentação saudável, segundo a especialista, deve ser priorizada desde os primeiros meses de vida da criança, logo após o período de aleitamento materno exclusivo, que deve durar até o sexto mês de vida. Aos poucos, após essa fase, o pediatra deve orientar a introdução de novos alimentos, como sucos naturais e papas de frutas frescas, de legumes e de carnes.
De acordo com a nutricionista, chocolates, guloseimas e fast foods devem ser limitados. Não é preciso proibir, mas a criança precisa saber que esses produtos não podem ser consumidos todos os dias. Thelma alerta ainda para que os pais não utilizem alimentos com muito açúcar como recompensas, pois oferecer balas, pirulitos e chocolates quando o filho come toda a refeição é um erro. “Esses alimentos são altamente calóricos e contribuem muito para o surgimento da obesidade na infância”, esclarece.
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