segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
O momento da adaptação na creche
A adaptação à creche nem sempre é fácil, deverá ser um processo antecipado e progressivo de preparação entre os pais, a criança, e os educadores. Geralmente, os bebês têm mais facilidade em se adaptar ao que é novo. Assim, quanto mais cedo a criança entrar para a creche, mais fácil será a sua adaptação.
Nos primeiros dias a criança, tal como os pais, pode sentir alguma dificuldade, o que pode provocar sintomas de mal-estar, tais como: falta de apetite, perturbações de sono e situações de angústia.
Para facilitar a adaptação das crianças à Creche existem diferentes estratégias:
- Por norma, aconselha-se os pais que nos primeiros dias a criança fiquem poucas horas na creche, isto acontece porque a ansiedade dos pais é grande e reflecte-se nas crianças.
- Se a criança tem um objeto de transição (boneco, fralda de pano, etc) é importante que este a acompanhe para a Creche, pois são usados por ela como um suporte na conquista da autonomia, uma vez que são uma espécie de substituto materno e permitem à criança organizar-se na ausência das figuras de referência.
Nesta fase inicial da vida de uma criança, principalmente quando vai para a creche, há sempre um adulto na sala com quem a criança irá criar laços afetivos mais fortes. Esta vinculação vai dar/trazer à criança uma maior segurança, que vai fazer com que esta se sinta protegida e consiga então transmitir aos pais que está bem, serena e tranquila sempre que vai para a creche. A criança vai criando novos ritmos e aprendendo a fazer da sala o seu espaço.
As atividades e os objetos existentes neste espaço tornam possível a adaptação da criança à creche que passa por um envolvimento dos pais e dos educadores, que devem proporcionar à criança um clima de segurança que lhe permitirá ultrapassar as dificuldades da adaptação.
A firmeza dos pais tem um papel extremamente importante nesta hora, pois há que explicar aos filhos com todo o carinho e amor que os vão buscar ao final do dia, porque apesar de gostarem muito deles têm de ir trabalhar. Neste período de ansiedade de separação e angústia a criança pode mostrar relutância em deixar a mãe, rabugenta e difícil de consolar, contudo este comportamento da criança acabara por desaparecer.
Atitudes dos Educadores:
- Criação de um clima de segurança afectiva individual e colectiva.
- Atenção individualizada, mas não exclusiva, sobretudo nos momentos cotidianos de: chegadas, despedidas, refeições; compreendendo como momentos de grande importância para a relação individual-afectiva com a criança (tratando de evitar a pressa, agonia, nervosismo, etc.).
- Conhecimento da criança através de: entrevista com ao pais, observação da criança e de suas reacções diante situações quotidianas da escola.
- Convite aos pais para entrarem na sala estando presentes sempre que possam, desta forma, sentir-se-ão mais confiantes pois podem observar e participar nas actividades e rotinas da sala.
- Reunir o máximo de informação sobre os hábitos do bebé.
Fontes:
- http://www.guiadafamilia.com/guiadospequenos/tema.php?id=10058
- http://www.pombadapaz.org/?no=2020
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário